Em sua terceira edição, a Olimpíada Digital se consolida como um dos maiores movimentos de inovação educacional do Brasil, levando conhecimento e experiências transformadoras para estudantes da rede pública. Criada pela Joco, a iniciativa propõe uma jornada de aprendizagem interativa por meio de games educativos, tratando de temas urgentes e relevantes como fake news em tempos de IA, cyberbullying, racismo, sustentabilidade, e o impacto das apostas online.
Em 2023, a ação contou com mais de 20 mil estudantes participantes, um crescimento de 600% em relação à edição anterior, impulsionado pelo apoio da Secretaria de Educação do Rio de Janeiro. A adesão em massa comprova a potência da proposta: tornar o ensino mais acessível, contextualizado e conectado com a realidade dos jovens brasileiros.
Como funciona a Olimpíada Digital?
Escolas se cadastram na plataforma e formam suas equipes. Cada aluno, ao jogar, escolhe seu time e acumula pontos conforme avança nas trilhas de aprendizado. Os dez grupos com as maiores pontuações entram em uma segunda fase: a produção de um vídeo de ficção social, onde os participantes projetam futuros melhores a partir dos conhecimentos adquiridos no game.
A experiência é personalizada. Ao se cadastrar, o aluno responde a um quiz interativo que indica as temáticas de maior interesse e, com isso, é direcionado a jornadas de aprendizado que fazem sentido para sua realidade.
Além da mecânica gamificada, a Olimpíada oferece conteúdos extras como TEDx, podcasts e materiais complementares para quem quiser se aprofundar. E o melhor: há prêmios valiosos para alunos e escolas, como laptops gamers, cursos profissionalizantes, visitas aos Estúdios Globo, caixas de som, ingressos para o Rock in Rio e até um violão autografado por Marisa Monte.
Educação com propósito e impacto real
“O projeto nasceu da vontade de incluir os jovens das escolas públicas nas discussões sobre tecnologia e transformação digital. Eles estavam ficando à margem dos grandes debates”, explica Fernando Gouvêa, fundador da Joco.
A curadoria dos temas é feita com base em três pilares: tendências globais mapeadas em eventos de inovação, escuta ativa dos próprios estudantes e colaboração direta com as secretarias de educação. Um exemplo? Mais de 90% dos alunos queriam entender o funcionamento dos algoritmos das redes sociais. A equipe transformou isso em uma trilha de conhecimento sobre tecnofeudalismo e inteligência artificial.
A plataforma é leve, web-based, e funciona em qualquer computador ou smartphone. Essa escolha permite o alcance em regiões periféricas, rurais e até indígenas, alinhando tecnologia à inclusão.
Marcas parceiras fortalecem o movimento
A edição atual conta com o apoio de 12 empresas e quatro patrocinadores. Entre os destaques estão Instituto Coca-Cola, Yduqs, Globo, Rock in Rio, Spoleto, Institute For Tomorrow, Brasas, The Long Game, Binder e Bienal. Cada marca contribui de forma diferente: algumas oferecem prêmios, outras ajudam na divulgação e há ainda as que inserem seus próprios conteúdos educacionais no game.
“O Instituto Yduqs, por exemplo, é referência em conteúdos sobre o primeiro emprego. Isso nos ajuda a construir trilhas mais ricas e com base sólida”, destaca Gouvêa.
Mais do que um jogo, uma virada de chave
A Olimpíada Digital não é apenas uma competição. É um convite para que jovens brasileiros sejam protagonistas da transformação. Os melhores colocados ainda participam de um workshop exclusivo sobre futurismo e storytelling. E os alunos de destaque são convidados a se tornarem influenciadores do projeto, com protagonismo real na construção das próximas edições.
As inscrições para esta edição estão abertas até 31 de agosto, e a competição começa oficialmente em 1º de agosto. Estudantes da rede pública e interessados em geral podem participar.
Se o futuro começa na sala de aula, a Olimpíada Digital está garantindo que ele chegue a todos — com linguagem atual, acesso democrático e conteúdo de qualidade.
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