A Worldcoin, startup cofundada por Sam Altman, CEO da OpenAI, está de volta ao Brasil com uma proposta ousada: escanear a íris de usuários em troca de sua criptomoeda nativa. Após uma breve passagem em 2023, a empresa reinicia suas operações em São Paulo a partir desta quarta-feira, 13 de novembro.
O que é a Worldcoin?
A startup busca criar uma identificação única para cada pessoa no planeta por meio do escaneamento da íris. A ideia central é distinguir seres humanos de sistemas de inteligência artificial avançada, como deepfakes e bots.
Esse sistema visa resolver problemas como:
- Perfis falsos em redes sociais.
- Burlas em sistemas de verificação como o Captcha.
Como funciona o escaneamento?
O processo é simples e rápido, utilizando um dispositivo chamado Orb:
- Captura da íris: O dispositivo fotografa a íris do usuário.
- Geração de código único: A imagem é convertida em um código numérico exclusivo.
- Privacidade garantida: Após a conversão, a imagem é apagada, assegurando que nenhum dado biométrico permaneça armazenado.
Passo a passo:
- Baixe o aplicativo World App.
- Agende um horário em um dos 10 pontos de coleta em São Paulo.
- Compareça ao local para realizar o escaneamento, que inclui uma verificação de temperatura corporal via sensor infravermelho para comprovar que você está vivo.
- Todo o procedimento leva cerca de 5 segundos.
Recompensa em Criptomoeda
Após a verificação, os participantes recebem tokens Worldcoin. No momento, o valor de cada token é de US$ 2,40 (cerca de R$ 13,86).
Controvérsias e Desafios
Apesar do potencial, o projeto enfrenta críticas relacionadas à privacidade e à transparência no uso de dados. Embora a Worldcoin garanta que não coleta informações pessoais como nome, telefone ou endereço, especialistas questionam os impactos futuros dessa tecnologia.
A primeira passagem da Worldcoin pelo Brasil, em 2023, durou apenas 10 dias, mas já levantou debates intensos sobre os riscos e benefícios da identificação biométrica em larga escala.
Conclusão:
A Worldcoin promete revolucionar a forma como nos identificamos no mundo digital, mas a discussão sobre os limites éticos e de privacidade ainda está longe de ser concluída. Quer saber mais sobre o impacto dessa tecnologia? Continue acompanhando o blog Desenrola Digita para atualizações e análises exclusivas!