O bem-estar dos funcionários está se tornando prioridade nas empresas, e com isso, um novo cargo vem ganhando destaque: o Chief Happiness Officer (CHO) ou Diretor de Felicidade. Esse profissional tem a missão de criar um ambiente de trabalho saudável e produtivo, promovendo o equilíbrio entre saúde mental, clima organizacional e práticas de reconhecimento.
O Que Faz um Diretor de Felicidade?
O CHO vai além de oferecer benefícios superficiais ou momentos de descontração. Segundo Vinicius Mutti, CHO da agência PROS, o foco está em construir um ambiente psicologicamente saudável, com feedbacks frequentes e liderança humanizada.
As principais responsabilidades incluem:
- Avaliar a saúde mental e o clima organizacional.
- Identificar falhas em processos ou na cultura da empresa.
- Implementar estratégias que fortaleçam o engajamento e o propósito dos colaboradores.
- Oferecer capacitação e suporte para desenvolvimento profissional.
Empresas que Já Adotaram o Cargo
Grandes nomes como Ambev, Heineken e Chilli Beans já incorporaram a figura do Diretor de Felicidade em suas estruturas:
- Chilli Beans: Denize Savi lidera uma gestão baseada em indicadores científicos que avaliam dimensões como emoções positivas, engajamento e vitalidade.
- Heineken: Lívia Azevedo, líder de felicidade, alinha suas práticas ao pilar Social do ESG, promovendo o bem-estar dos funcionários.
- Ambev: Durante a pandemia, a regional Nordeste introduziu o cargo de especialista em happiness & learning, reforçando o cuidado com o bem-estar.
Quanto Ganha um CHO?
De acordo com o Glassdoor, a média salarial de um Diretor de Felicidade no Brasil é de R$ 7.000, mas pode variar conforme o porte da empresa e a região.
Segundo Alexandre Rocha, especialista em ESG, o salário pode atingir R$ 40 mil em organizações mais maduras.
Como se Tornar um Diretor de Felicidade?
Embora o cargo ainda seja recente, profissionais com formação em psicologia ou recursos humanos têm mais facilidade de ingressar nessa carreira, devido à sua capacidade de compreender o comportamento humano e identificar sinais de insatisfação.
Habilidades valorizadas incluem:
- Programação neurolinguística (PNL).
- Técnicas de feedback.
- Gestão de pessoas.
O Futuro do Cargo
Com o crescimento das agendas ESG e a maior atenção ao bem-estar dos colaboradores, a demanda por Diretores de Felicidade tende a crescer. Empresas que investem nesse profissional não só melhoram o clima organizacional, mas também aumentam a produtividade e retenção de talentos.
Conclusão:
O cargo de Diretor de Felicidade está transformando a maneira como as empresas lidam com o bem-estar dos funcionários. Quer saber mais sobre as tendências que estão moldando o mercado? Continue acompanhando o Desenrola Digital!